quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Como aumentar as visitas no blog

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SINTOMAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma das doenças mais comuns em todo mundo, acometendo cerca de 1 a cada 5 pessoas. Em muitos países, mais da metade da população acima de 60 anos é hipertensa.
Neste artigo vamos focar nos sintomas da hipertensão arterial. Se você está à procura de mais informações sobre pressão alta, não deixe de ler também nossos outros artigos sobre o tema:
O que é pressão arterial? O que é hipertensão?
Antes de seguirmos com os sintomas da hipertensão arterial sistêmica, uma breve explicação para o leitor entender conceitos básicos.
A pressão arterial é a pressão que o sangue dentro das artérias exerce sobre suas paredes. A pressão arterial é pulsátil, ou seja, aumenta a cada batimento do coração e reduz quando o mesmo relaxa. Sístole é o nome dado à contração do músculo cardíaco, portanto, pressão sistólica é a pressão arterial durante cada batimento do coração. Diástole é o breve momento de relaxamento do coração entre cada batida. Logo, pressão diastólica é a pressão arterial durante a fase em que o músculo cardíaco está relaxado.
A pressão arterial é medida nestes dois momentos, por isso, é descrita sempre com dois valores, conhecidos como pressão máxima e pressão mínima. Na verdade, como acabamos de ver, o nome correto é pressão sistólica e pressão diastólica. Portanto, uma pressão de 110/70 mmHg* significa uma pressão sistólica de 110 mmHg e uma pressão diastólica de 70 mmHg.
* mmHg é a sigla para milímetros de mercúrio, que é a unidade padrão para aferição da pressão arterial.
Os valores da pressão arterial são classificados da seguinte maneira:
Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg
Pré-hipertensão: valores entre 121/81 – 139/89 mmHg
Hipertensão grau I : valores entre 140/90 – 159/99 mmHg
Hipertensão grau II: valores maiores ou iguais a 160/100 mmHg
O nosso organismo foi moldado para trabalhar com pressões arteriais ao redor de 120/80 mmHg. Quando nossos vasos e órgãos são expostos a um aumento crônico da pressão arterial, ou seja, à hipertensão, existe um grande risco de lesões nos mesmos, principalmente no cérebro, coração, rins e olhos.

Sintomas da hipertensão arterial

Hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma doença perigosíssima, pois possui uma característica: ela não provoca sintomas na imensa maioria dos casos. Não é à toa que ela é chamada de “a assassina silenciosa”.
O simples fato da pressão dentro das artérias se elevar não é suficiente para provocar sintomas. Os sintomas da hipertensão arterial só surgem tardiamente, depois que algum órgão já estiver com grave lesão. Na verdade, nestes casos, não são os sinais ou sintomas da hipertensão que sentimos, mas sim sinais e sintomas das consequências de anos e anos de hipertensão não tratada adequadamente, como, por exemplo, sintomas da insuficiência cardíaca, do AVC ou da insuficiência renal.
Por isso, todas as pessoas devem ter sua pressão arterial aferidas pelo menos uma vez a cada dois anos. Se você nunca procurar saber com anda sua pressão arterial porque acha que algum sintoma irá alertá-lo sobre o problema, saiba que você pode estar neste momento com a pressão elevada, sofrendo danos em órgãos vitais.
Reforçando o conceito mais importante deste texto: se você não medir a sua pressão arterial é IMPOSSÍVEL saber se ela está normal ou alta.
Mitos sobre os sintomas da hipertensão
Infelizmente alguns mitos sobre a hipertensão estão tão infundidos entre a população, que mesmo a palavra do médico não consegue convencer o paciente do contrário. É impressionante a quantidade de pessoas que juram saber reconhecer quando a sua pressão arterial está elevada. Vamos dissecar alguns destes mitos:
Sintomas da hipertensão: dor de cabeça ou dor na nuca
Este talvez seja o maior mito em relação à hipertensão. É extremamente comum o paciente relacionar uma dor de cabeça a uma elevação da sua pressão arterial. Vamos aos fatos.
Todo paciente com dor, principalmente se de forte intensidade, apresenta uma pressão arterial acima dos valores habituais, seja ela dor de cabeça. dor de barriga ou dor no dedo do pé. Portanto, é lógico que o paciente vai sempre notar que sua pressão está alta toda vez que tem uma dor de cabeça forte. O problema aqui é confundir causa com efeito.
A pressão arterial só pode ser considerada culpada pela dor de cabeça quando atinge níveis muito elevados, geralmente acima de 200 mmHg de pressão sistólica e/ou 110 de pressão diastólica.. Pacientes com pico hipertensivo, ou seja, elevações súbitas da pressão, muito acima do que é habitual, são geralmente aqueles em que é aceitável associar uma dor de cabeça a um descontrole da pressão arterial.
Aqui cabe mais uma ressalva, se o paciente tem hipertensão grau II mal controlada há meses, ele pode nada sentir mesmo com valores exorbitantes como 220 a 240 mmHg de pressão sistólica.
Conclusão: dor de cabeça ou dor na nuca não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: nervosismo e ansiedade
Outra associação muito comum é entre crises de ansiedade e hipertensão. A lógica é a mesma da dor de cabeça. É óbvio que toda pessoa nervosa vai ter sua pressão arterial mais elevada. Mas é a ansiedade que aumenta a pressão e não a pressão alta que provoca uma ansiedade. Aquela história: “fulaninho anda muito nervoso ultimamente. Isso deve ser pressão alta”, não tem nenhuma base científica.
Porém, mais uma vez, a crise hipertensiva é uma exceção. Em alguns casos, principalmente em pacientes já com coração fraco, um pico hipertensivo grave e súbito (pressões acima de 200 mmHg de sistólica) pode causar um maior esforço para o coração, levando a sintomas com cansaço e falta de ar, que podem provocar muita ansiedade em pessoas mais sensíveis.
Conclusão: nervosismo e ansiedade não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: sangramento nasal
O sangramento nasal é outro sintoma frequentemente associado à hipertensão, mas também que ocorre somente em selecionados casos. Há trabalhos que mostram que apenas 15% dos pacientes que procuram uma emergência por descontrole da pressão arterial apresentam sangramento nasal. Ou seja, 85% dos pacientes, mesmo com crise hipertensiva, não sangram do nariz.
Existem dezenas de causas para sangramento nasal, por isso, antes de culpar a hipertensão, se o seu nariz sangra com frequência, procure um otorrinolaringologista, pois é possível haver outra causa para este problema.
Conclusão: sangramento nasal não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: tonturas
Tonturas não são um sintoma habitual de hipertensão. Na verdade, os pacientes hipertensos já sob tratamento costumam ter tonturas não como sintoma de elevação da pressão, mas sim como efeito colateral dos medicamentos, principalmente quando a pressão cai muito rapidamente.
Se a pressão subir muito e subitamente, e aqui estamos falando de valores acima de 200-220 mmHg de pressão sistólica, é possível que o paciente refira algum grau de tontura ou sensação de cabeça leve. É importante salientar que picos hipertensivos podem ocorrer nos quadros de AVC (leia: 7 SINTOMAS DO AVC) e a tontura é um sintoma comum desta complicação.
Conclusão: tontura não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: ondas de calor e vermelhidão facial
O aumento da pressão arterial não provoca calores nem deixa a face mais avermelhada.
O rubor e o calor facial ocorrem quando os vasos sanguíneos se dilatam no rosto. Este quadro pode surgir por diversos fatores, tais como exposição ao sol, calor, frio, alimentos picantes, vento forte, bebidas quentes, reações a produtos de pele, stress emocional, consumo de álcool ou exercício físico, todos eles situações que podem causar alterações da pressão arterial temporariamente.
Conclusão: Calor e rubor facial não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Considerações finais
O que queríamos passar neste artigo é a noção de que em mais de 90% dos casos a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, que pode estar presente durante anos sem provocar nem sequer um sintoma.
Quando os sintomas ocorrem, geralmente estão relacionados a crises hipertensivas, com aumentos importantes e súbitos da pressão arterial, situações que não são frequentes na maioria dos pacientes hipertensos.
Portanto, se você não mediu sua pressão arterial recentemente, é impossível estimar o seu valor. E se você não mede sua pressão arterial de tempos em tempos, pode estar sofrendo lesões de órgãos nobres, que levarão no futuro a doenças graves.

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domingo, 25 de agosto de 2013

Proteína do soro do leite Whey Protein

A proteína do soro do leite é frequentemente
 usada por praticantes de
 musculação e considerada
 um dos melhores suplementos

.Proteína do soro do leite, sendo seu nome comercial mais conhecido comoWhey Protein, é uma proteína de baixo peso molecular obtida do soro do leiteatravés de um processo de troca iônica , o que proporciona o mais alto valor biológico de proteína e capacidade de absorção. Possui alto teor de aminoácidosessenciais e de cadeia ramificada BCAA, necessários para o ganho de massa muscular magra.
Conhecida por conter altos teores de Lactoalbumina, nome genérico com o qual os cientistas batizaram a proteína, este complemento alimentar possui pequenas concentrações de gordura e proteína de elevado grau de pureza. As proteínas do soro representam até 20% das fontes proteicas de alimentação, e estão divididas em quatro grupos: caseínas, proteínas do soro do leite, proteínas das membranas dos glóbulos de gorduras e outras.
A proteína do soro do leite é comercializada de diversas formas para consumo, de acordo com a necessidade de concentração do consumidor. Os médicos recomendam consultas a especialistas antes de se consumir este produto.

Efeitos colaterais possíveis

Por ser feita de soro de leite e, como já dito acima, possui um alto teor de lactose, seus efeitos colaterais podem se manifestar naqueles que possuem intolerância a lactose 2 . É, também, importante verificar quais produtos possuem solventes, onde o Whey Protein não está em sua forma pura. Se constatada a presença de algum tipo de solvente, é necessário verificar se este não trará consequências.

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sábado, 24 de agosto de 2013

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Captopril, Enalapril, Losartan

Aproximadamente 20-30% da população mundial sofre de hipertensão arterial. Por ser uma doença extremamente comum, cada vez mais há interesse no desenvolvimento de novas drogas para o seu tratamento. Atualmente no mercado existem centenas de medicamentos voltados para o controle da hipertensão.
Não deixe também de ler nossos outros textos sobre hipertensão arterial:
Neste texto vamos abordar com mais detalhes duas das principais classes de medicamentos utilizadas no tratamento da hipertensão:
1) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA):
- Captopril (Capoten®, Capotril®, Catoprol®, Capril®, Hipotensil®)
- Cilazapril (Vascase®, Cardiopril®, Inibace®)
- Enalapril (Renitec®, Eupressin®, Pressotec®, Vasopril®, Atens®, Enaprotec®, Angiopril®)
- Lisinopril (Zestril®, Prinivil®, Ecapril®, Lipril®)
- Perindopril (Coversyl®)
- Ramipril (Triatec®, Verzatec®)
- Trandolapril (Gopten®, Odrik®)
2) Antagonistas do receptor da angiotensina II (ARA II):
- Candesartan (Atacand®, Blopress®)
- Irbesartan (Ávapro®, Aprovel®)
- Losartan (Aradois®, Cozaar®, Losartec®, Losatal®, Redupress®, Zartens®)
- Olmesartan (Olsar®, Olmetec®)
- Telmisartan (Micardis®, Pritor®)
- Valsartan (Diovan®, Tareg®)
Enalapril x Losartan
Os IECA e os ARA II são classes diferentes de drogas, porém, com mecanismo de redução da pressão arterial semelhante. Vou gastar algumas linhas falando da farmacologia básica destas duas classes para que, à frente, seja fácil entender por que elas estão indicadas em outras doenças além da hipertensão, e o porquê de alguns efeitos colaterais e contra-indicações. As informações que vão abaixo valem para todas as drogas citadas acima, porém, citarei com mais frequência o enalapril e o losartan apenas por serem os medicamentos mais prescritos entre IECA e ARA II, respectivamente.
Tanto os IECA quanto os ARA II têm como objetivo impedir a ação de um hormônio chamado angiotensina II. O enalapril impede a sua formação, enquanto que o losartan impede o seu funcionamento.
A principal ação da angiotensina II está no controle da pressão arterial. Este hormônio quando presente, liga-se as paredes dos vasos e faz com que estes se contraiam, provocando assim um aumento da pressão arterial. A angiotensina II também age nos rins, estimulando uma maior absorção de sódio (sal), o que também acaba por colaborar para o aumento da pressão arterial.
Portanto, se a angiotensina II é um hormônio que causa aumento da pressão, impedir a sua produção, ou impedir que ela se ligue nos vasos, é uma boa estratégia para impedir a hipertensão.
O problema é que nem todos os pacientes com pressão alta têm angiotensina II elevada. Nestes casos, se a angiotensina II já encontra-se em níveis baixos, baixá-la ainda mais causa pouca melhora na pressão arterial. Esta informação é importante porque sabe-se que os negros costumam ter uma hipertensão com níveis baixos de angiotensina II. Ou seja, neste grupo, os IECA e ARA II não são a classe mais efetiva.
Outras indicações do enalapril e losartan além da hipertensão arterial
A angiotensina II não tem como única ação a regulação da pressão arterial. Por isso, os IECA e ARA II podem ser indicados em outras patologias, principalmente doenças cardíacas e renais.
Doenças cardíacas – Além da própria pressão alta, a simples presença de níveis elevados de angiotensina II estão relacionados a uma maior incidência de hipertrofia do ventrículo esquerdo e insuficiência cardíaca (leia: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA – CAUSAS E SINTOMAS), tornando estas duas doenças indicações para a prescrição de um IECA ou ARA II.
Os IECA e ARA II também protegem o músculo cardíaco e melhoram a sobrevida dos pacientes com doença isquêmica cardíaca (leia: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA)..
Doenças renais - Os IECA e ARA II diminuem a incidência de lesão renal causada pela hipertensão. Quando comparadas com outras classes de drogas que também reduzem a pressão de modo equivalente, os pacientes que usavam ARA II ou IECA apresentavam menos lesões renais, o que mostra que seu efeito de proteção dos rins não está relacionado somente com sua ação anti-hipertensiva. Este achado tornou estas duas classes as mais indicadas para doentes com hipertensão e insuficiência renal (leia:INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA – SINTOMAS).
O enalapril e o losartan também apresentam a capacidade de reduzir a perda de proteínas pela urina, chamada de proteinúria (leia: PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA). A redução da proteinúria retarda a perda de função renal, principalmente em pacientes com diabetes (leia: DIABETES MELLITUS – DIAGNÓSTICO E SINTOMAS).
Portanto, na hora de se escolher o anti-hipertensivo ideal, se o paciente apresentar diabetes, proteinúria, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, hipertrofia do ventrículo esquerdo, angina ou passado de infarto, o IECA ou o ARA II devem ser a primeira opção.
Para uma melhor eficácia do enalapril e do losartan, o paciente precisa reduzir o consumo de sal, uma vez que esta substância é capaz de cortar o efeitos destas drogas.
Efeitos colaterais do enalapril e do losartan
Se em relação aos efeitos anti-hipertensivos e de proteção cardíaca e renal os IECA e ARA II se equivalem, no quesito efeitos colaterais há algumas diferenças. Abordarei primeiro os efeitos adversos comuns às duas classes. Em seguida falarei dos casos particulares.
É importante lembrar que qualquer droga apresenta efeitos colaterais. Os IECA e ARA II são drogas seguras e com percentual baixo de efeitos adversos, porém, estes existem e devem ser de conhecimento dos pacientes para que sejam reconhecidos mais rapidamente.
a) Hipotensão
Qualquer anti-hipertensivo pode causar uma queda da pressão maior do que o desejado. Porém, os IECA e ARA II costumam causar a chamada hipotensão da primeira dose, que surge logo após a primeira vez que o paciente toma a droga. Este efeito é particularmente comum em idosos e pode ser contornado iniciando-se o tratamento com uma dosagem bem baixa, elevando-a progressivamente ao longo dos dias.
b) Piora da função renal
Apesar do enalapril e do losartan serem drogas benéficas para os rins, nos primeiros dias de uso é possível haver uma piora da função renal, caracterizada pela elevação da creatinina (leia: O QUE É CREATININA ?). Esta piora é transitória em 99% dos casos, não sendo motivo para suspensão do tratamento, mesmo nos pacientes com insuficiência renal crônica.
Não se deve usar IECA ou ARA II em doentes com insuficiência renal AGUDA (leia:INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA), porém, à princípio, na insuficiência renal CRÔNICA eles não só podem, como devem ser usados sempre que possível.
c) Aumento do potássio
Um dos efeitos da angiotensina II é aumentar a excreção de potássio pelos rins. Quando este hormônio é bloqueado pelo enalapril ou losartan, uma das consequências possíveis é a elevação do potássio sanguíneo, chamada de hipercalemia. Este efeito colateral ocorre em menos de 3% dos casos, porém, são mais comuns em pacientes com insuficiência renal e insuficiência cardíaca, duas indicações para o uso desta classe de anti-hipertensivos.
Níveis de potássio elevados são perigosos pois podem levar a arritmias cardíacas graves. Todo paciente que usa IECA ou ARA II deve ter seu potássio monitorizado com alguma frequência. O uso concomitante de anti-inflamatórios aumenta o risco de hipercalemia (leia: ANTI-INFLAMATÓRIOS – AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS).
d) Tosse
A tosse é um dos efeitos colaterais que ocorrem com frequência com o enalapril e outros IECA, mas não com os ARA II. A tosse do enalapril (ou de qualquer outro IECA) apresenta algumas características:
- Tosse seca, com sensação de algo incomodando na garganta.
- Costuma começar após 1 semana de uso e melhora após 4 dias da sua interrupção. Lembrem-se que isso são médias. Existem casos de tosse iniciada somente após 6 meses de uso, ou que demoram mais de 1 mês para desaparecer após suspensão da droga
- Não adianta trocar um IECA por outro (enalapril por captopril, por exemplo), mas a troca por um ARA II costuma funcionar.
e) Angioedema e anafilaxia (leia: CAUSAS E SINTOMAS DO CHOQUE ANAFILÁTICO)
Angioedema e o choque anafilático são complicações graves do uso de IECA, porém, são raros, acontecendo em aproximadamente 0,3% dos pacientes. O angioedema também pode ocorrer com ARA II, mas é ainda mais incomum do que com os IECA, ocorrendo em 0,1% dos casos.
f) Gravidez
Tanto os IECA como os ARA II são contra-indicados na gravidez por estarem associados a má-formação fetal
O que é melhor para hipertensão? Enalapril ou losartan?
Não há nenhuma evidência de superioridade entre qualquer IECA ou ARA II. Um trabalho realizado em 2008 com mais de 25.000 pacientes não conseguiu demonstrar nenhuma diferença relevante em termos de eficácia e diminuição de mortalidade. A única diferença ocorreu nos efeitos colaterais por conta da incidência de tosse e angioedema já citados acima.
Portanto, a escolha entre qual IECA ou ARA II é o mais indicado, deve ser individualizada para cada paciente. Questões de preço e comodidade posológica devem ser levados em conta.
É errado tomar enalapril e losartan ao mesmo tempo?
A combinação de um ARA II com um IECA é possível, mas atualmente só está indicado no tratamento das proteinúrias. Não se indica tratamento combinado para tratar hipertensão ou doenças cardíacas.
Posologias
1) IECAS
Captopril (Capoten®, Capotril®, Catoprol®, Capril®, Hipotensil®)
Intervalo: 12/12h ou 8/8h
Dose máxima: 150 mg/dia
Cilazapril (Vascase®, Cardiopril®, Inibace®)
Intervalo:1x por dia
Dose máxima:10 mg/dia
Enalapril (Renitec®, Eupressin®, Pressotec®, Vasopril®, Atens®, Enaprotec®, Angiopril®)
Intervalo: 1 ou 2x por dia
Dose máxima: 40mg/dia
Lisinopril (Zestril®, Prinivil®, Ecapril®, Lipril®)
Intervalo: 1x por dia
Dose máxima: 40mg/dia
Perindopril (Coversyl®)
Intervalo: 1x por dia
Dose máxima: 16mg/dia
Ramipril (Triatec®, Verzatec®)
Intervalo: 1 ou 2x por dia
Dose máxima: 20mg/dia
Trandolapril (Gopten®, Odrik®)
Intervalo:1x por dia
Dose máxima: 4mg/dia
2) ARA II
Candesartan (Atacand®, Blopress®)
Intervalo: 1x por dia
Dose máxima: 32mg/dia
Irbesartan (Ávapro®, Aprovel®)
Intervalo:1x por dia
Dose máxima: 300mg/dia
Losartan (Aradois®, Cozaar®, Losartec®, Losatal®, Redupress®, Zartens®)
Intervalo: 1 ou 2x por dia
Dose máxima: 100mg/dia
Olmesartan (Olsar®, Olmetec®)
Intervalo: 1x por dia
Dose máxima: 40mg/dia
Telmisartan (Micardis®, Pritor®)
Intervalo:1x por dia
Dose máxima: 80mg/dia
Valsartan (Diovan®, Tareg®)
Intervalo:1 a 2x por dia
Dose máxima: 320mg/dia

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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Chamamos de insuficiência renal a condição na qual os rins perdem capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Como sua instalação é lenta, o organismo consegue adaptar-se até fases bem tardias da insuficiência renal crônica. Portanto, trata-se de uma doença silenciosa.
Muitas pessoas acham que podem identificar um rim doente pela dor ou pela diminuição do volume de urina. Nada mais falso.
O rim apresenta pouca inervação para dor e por isso só dói quando está inflamado ou dilatado. Como na maioria dos casos de insuficiência renal crônica nem um nem outro ocorrem, o paciente pode muito bem precisar de diálise sem sequer ter sentido uma única dorzinha nos rins.
A quantidade de urina também não é bom indicador. Ao contrário da insuficiência renal aguda(IRA) (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA | Sintomas e tratamento) onde a oligúria (redução da urina) é fator quase sempre presente, na insuficiência renal crônica, como a perda de função é lenta, o rim adapta-se bem e a capacidade de eliminar água mantém-se até fases bem avançadas da doença. Na verdade, a maioria dos pacientes que entram em diálise ainda urinam pelo menos 1 litro por dia.
Então, quais são os sintomas da insuficiência renal crônica?
Na maioria dos casos, até fases bem avançadas da doença, a resposta é nenhum.
Se não há sintomas, como fazemos o diagnóstico precoce? Através de exames laboratoriais.
Duas análises são de extrema importância para o diagnóstico:
- Dosagem da creatinina e da ureia no sangue (leia: CREATININA e URÉIA | O que são e como indicam doença dos rins)
- Análises de urina (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA)
A partir dessas 2 análises, conseguimos identificar aqueles com insuficiência renal em fases iniciais e, portanto, assintomáticos. Sem esses exames é impossível saber como anda a sua função renal.
Quais são as principais causas de insuficiência renal crônica (IRC)?
- Hipertensão (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO )
- Diabetes mellitus (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS )
- Doença policística renal (leia: RINS POLICÍSTICOS / RINS POLIQUÍSTICOS)
- Glomerulonefrites (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ? )
- Infecções urinárias de repetição (leia: PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS ))
- Cálculos renais de repetição (leia: CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS))
- Doenças da próstata (leia: SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA)
Outras causas:
- Mieloma múltiplo (leia: ENTENDA O MIELOMA MÚLTIPLO)
- Lúpus (leia: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO) e outras doenças auto-imunes (leia:DOENÇA AUTO-IMUNE)
- Doença de Fabry (leia:  DOENÇA DE FABRY)
- Abuso de anti-inflamatórios (leia: AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS)
- Gota (leia: SINTOMAS DA GOTA E ÁCIDO ÚRICO)
- Amiloidose
Se você tem qualquer uma das doenças acima, é imprescindível que faça um acompanhamento regular da sua creatinina. Pelo menos uma vez por ano deve-se dosar a creatina, a ureia e realizar um exame simples de urina.
O grande problema da IRC é que o fato de não cursar com sintomas até fases avançadas não significa que a doença não provoque complicações durante este período. O rim desempenha várias funções no organismo, e conforme a doença avança, mais problemas de saúde podem surgir. O diagnóstico precoce é essencial para retardar a progressão da insuficiência renal e evitar suas complicações.
Quais são os estágios e as consequências da insuficiência renal crônica (IRC)?
Os 2 rins filtram em média 180 litros de sangue por dia, mais ou menos 90 a 125 ml por minuto. Esta é a chamada taxa de filtração glomerular ou clearance de creatinina. Como a média é de 100 ml/min, para um melhor entendimento dos pacientes costumamos dizer que esse valor corresponde a 100% da função renal. Se o seu médico diz que você tem 60% de função, isso significa grosseiramente que seus rins filtram 60 ml/min.
Os estágios da insuficiência renal crônica são divididos de acordo com a taxa de filtração, que pode ser estimada através dos valores da creatinina sanguínea. A insuficiência renal é muitas vezes uma doença progressiva, com piora da função ao longo dos anos. Alguns fatores como diabetes e hipertensão mal controlados aumentam o risco de rápida perda de função dos rins.
Estágio 1 – Pacientes com clearance de creatinina maiores que 90 ml/min, porém com alguma das doenças descritas acima (diabetes, hipertensão, rins policísticos etc…)
Os pacientes que possuem alguma dessas doenças têm sempre algum grau de lesão renal, porém podem ainda não influenciar na capacidade de filtração do sangue. São pacientes com função renal normal, mas sob alto risco de deterioração.
Pacientes com creatinina normal, mas com alterações no exame de urina, com sinais de sangramento ou perda de proteínas na urina, também entram neste estágio.
Estágio 2 – Pacientes com clearance de creatinina entre 60 e 89 ml/min.
Está pode ser chamada a fase de pré-insuficiência renal. São pessoas com pequenas perdas da função. Em idosos não significam nenhuma doença, apenas um sinal de envelhecimento do rim.
Nesta fase, o rim ainda consegue manter suas funções básicas e a creatinina sanguínea ainda encontra-se normal. Porém, ele está funcionando no seu limite.
São os doentes que correm risco de lesão renal por drogas como anti-inflamatórios e contrastes para exames radiológicos (leia: REMÉDIOS QUE PODEM FAZER MAL AOS RINS ).
Estágio 3 -Pacientes com clearance de creatinina entre 30 e 59 ml/min.
Esta é a fase de insuficiência renal crônica declarada. A creatinina já começa a estar elevada e as primeiras complicações da doença começam a se desenvolver. O rim começa a diminuir sua capacidade de produzir a eritropoetina, hormônio que controla a produção de hemácias (glóbulos vermelhos) pela medula óssea, e o paciente começa a apresentar queda no seu hematócrito, apresentando anemia progressiva (leia: SINTOMAS DA ANEMIA).
Outro problema que começa a surgir é a lesão óssea. Os pacientes insuficientes renais apresentam uma doença chamada de osteodistrofia renal, que ocorre pela elevação do PTH e pela queda na produção de vitamina D, hormônios que controlam a quantidade de cálcio nos ossos e no sangue. O resultado final é uma desmineralização dos ossos que começam a ficar fracos e doentes. Para mais detalhes, leia: INSUFICIÊNCIA RENAL – FÓSFORO, PTH E DOENÇA ÓSSEA
O estágio 3 é a fase onde os pacientes devem iniciar tratamento e ser acompanhados por um nefrologista. A partir da fase 3 os pacientes costumam evoluir com perdas progressivas da função renal. Alguns mais rápidos, outros mais lentamente.
Estágio 4 – Pacientes com clearance de creatinina entre 15 e 29 ml/min.
Está é a fase pré-diálise. Este é o momento onde os primeiros sintomas começam a aparecer e as análises laboratoriais evidenciam várias alterações.
O paciente apresenta níveis elevados de fósforo e PTH, anemia estabelecida, acidose (sangue ácido), elevação do potássio, emagrecimento e sinais de desnutrição, piora da hipertensão, enfraquecimento ósseo, aumento do risco de doenças cardíacas, diminuição da libido, diminuição do apetite e cansaço.
Devido a retenção de líquidos, o paciente pode não notar o emagrecimento, já que o peso pode se manter igual ou até mesmo aumentar. O paciente perde massa muscular e gordura, mas retém líquidos, podendo desenvolver pequenos edemas nas pernas.
Nesta fase o paciente já deve começar a ser preparado para entrar em hemodiálise, sendo indicada a construção da fístula artério-venosa (leia: O QUE É HEMODIÁLISE? COMO ELA FUNCIONA? )
Estágio 5 – Pacientes com clearance de creatinina menor que 15 ml/min.
Hemodiálise
Está é a chamada fase de insuficiência renal terminal. Abaixo dos 15-10 ml/min o rim já não desempenha funções básicas e o início da diálise está indicado.
Neste momento é que os pacientes começam a sentir os sintomas da insuficiência renal, chamado de uremia.
Apesar de ainda conseguirem urinar, o volume já não é tão grande e o paciente começa a desenvolver grandes edemas (leia: INCHAÇOS E EDEMAS). A pressão arterial fica descontrolada e os níveis de potássio no sangue ficam elevados ao ponto de poderem causar arritmias cardíacas e morte. O paciente já emagreceu bastante e não consegue comer bem. Sente náuseas e vômitos, principalmente na parte da manhã. Cansa-se com facilidade e a anemia costuma estar em níveis perigosos.
Se a diálise não for iniciada o quadro progride, e aqueles que não vão ao óbito por arritmias cardíacas podem evoluir com alterações mentais, como desorientação, crise convulsiva (leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA | Sintomas, tipos e como proceder) e até coma.
Quando realizado ultra-som dos rins, estes normalmente já se apresentam atrofiados, com tamanhos reduzidos.
Alguns pacientes conseguem chegar até o estágio 5 com poucos sintomas. Esses são os mais difíceis de convencermos a entrar em diálise. Apesar dos poucos sintomas, estes apresentam inúmeras alterações laboratoriais, e quanto mais tempo se atrasa o início da diálise, pior serão as lesões ósseas, cardíacas, a desnutrição e o risco de arritmias malignas. Muitas vezes o primeiro e único sintoma da insuficiência renal terminal é a morte súbita.
O encaminhamento precoce para o médico nefrologista pode mudar a história natural da doença. Quando se compara a evolução de doentes referenciados no estágio 3 com aqueles referenciados apenas nas fases finais do estágio 4 ou em estágio 5, nota-se que ocorre:
- Uma redução na velocidade de perda da função renal (3,4 ml/min por ano contra 12 ml/min por ano), ou seja, os doentes não acompanhados por nefrologista perdem função renal até 4x mais rápido.
- Melhor controle da hipertensão e consequentemente menos lesões de outros órgãos.
- Menor incidência de lesões ósseas
- Menor incidência de desnutrição e emagrecimento
- Menor taxa mortalidade
Conclusão: a insuficiência renal crônica é uma doença  silenciosa que tem se tornado cada vez mais comum em nosso meio onde a diabetes e a hipertensão acometem mais e mais indivíduos. A dosagem da creatinina no sangue e o seguimento por médico nefrologista são essenciais para um melhor controle desta doença.
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CISTO RENAL SIMPLES

A presença de um cisto renal é um achado comum em rins normais, principalmente em pessoas acima dos 50 anos de idade. A imensa maioria dos cistos renais são lesões benignas assintomáticas que raramente necessitam de tratamento.
Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre cisto renal:
  • O que é cisto renal.
  • O que um cisto renal simples.
  • Diferenças entre cisto simples e cisto complexo.
  • Cisto no rim e risco de câncer.
  • Sintomas do cisto renal
  • Tratamento do cisto renal.
  • Cisto renal à ultrassonografia.
A história do cisto renal costuma ser sempre parecida: um paciente faz uma ultrassonografia abdominal por algum motivo e depara-se no laudo com a descrição de um ou mais cistos nos rins. A primeira coisa que vem a cabeça é o medo de ser um câncer do rim ou uma lesão que possa vir a virar câncer.
É muito comum os pacientes chegarem à consulta do nefrologista ou urologista apavorados com o tal cisto no rim (quisto no rim em Portugal) encontrado por acaso em um exame de imagem. Não é preciso se desesperar, o cisto renal é na maioria dos casos uma lesão benigna e sem nenhuma relevância clínica.
Sabemos que é muito comum pessoas mais velhas apresentarem pelo menos um cisto em um dos rins. A frequência exata dos cistos renais na população varia de estudo para estudo, mas estima-se que nas pessoas acima de 50 anos a incidência fique entre entre 20 e 50%. Podemos dizer, portanto, que o cisto renal é como cabelo branco, quanto mais a pessoa envelhece, maior é a chance de tê-lo.

O que é um cisto renal?

Como pode ser ver na foto abaixo, um cisto renal é uma bolsa envolvida por uma membrana, possuindo em seu interior líquido e/ou ar. Falando de modo bem simples, podemos dizer que o cisto renal é tipo uma bolha que cresce no rim.
Obs: Se o conteúdo interno desta bolha for pus, chamamos de abscesso e não de cisto.
Cisto renal
Cistos renais simples
Denominamos cisto simples aquele que é preenchido apenas por líquido e apresenta uma forma bem regular, como na imagem ao lado. Já os chamados cistos complexos são aqueles que apresentam no seu interior algum material sólido, às vezes com áreas de fibrose e contornos irregulares.
cisto renal simples não vira câncer e na grande maioria dos casos não tem nenhuma importância clínica. Ele é tão comum que, em pessoas acima de 60 anos, é considerado normal ter até 4 cistos em cada rim.
Já os cistos complexos podem, na verdade, não ser apenas cistos, mas sim tumores do rim com aparência semelhante a de um cisto. Tenham atenção que nem todo cisto complexo indica um tumor, na verdade, um cisto renal complexo pode ser um cisto com sangue ou pus em seu interior ou uma lesão cicatricial antiga. Portanto, existem os cistos complexos e existem os tumores que têm aparência de cisto complexo. São lesões diferentes, mas que à ultrassonografia podem ter aparência semelhante.
O cisto renal simples é facilmente diferenciado do cisto complexo pelo ultrassom. Se no seu laudo há indicação de que o cisto é simples, não há com que se preocupar. Você não precisa procurar um nefrologista ou um urologista apenas porque tem um cisto simples no rim.
No caso de um cisto complexo, a história é diferente. O ultrassom não é capaz de diferenciá-lo com segurança de um câncer, por isso, a tomografia computadorizada é geralmente indicada para tentar esclarecer melhor a lesão. Neste caso, a avaliação por um nefrologista ou urologista está indicada.
Para melhor distinguir um cisto complexo de um tumor, dois exames podem ser indicados: tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A tomografia é um exame mais disponível, por isso, acaba sendo utilizada com mais frequência.
Existe uma classificação chamada de Bosniak, que vai de I a IV, e serve para caracterizar o cisto renal na tomografia computadorizada:
Bosniak I é o cisto renal simples e benigno.
Bosniak II também é um cisto renal benigno mas que contém alguns septos e discretas calcificações que podem ser confundidos ao ultrassom.
Bosniak III são cistos grosseiros com paredes grossas, vários septos e material denso no interior. Pode ser um câncer, mas também um cisto que sangrou ou que infeccionou. Esse achado indica maior investigação.
Bosniak VI são os cistos renais com características de câncer.
Cistos Bosniak I e II são benignos e devem apenas ser acompanhados periodicamente para se ter certeza de que não há complicações ou alterações nas suas características.
Cistos Bosniak III devem ser melhor avaliados com biópsia guiada por imagem ou através de cirurgia.
Cistos Bosniak IV devem sempre ser operados, uma vez que mais de 80% deles são cânceres.
Só para reforçar: CISTO RENAL NÃO VIRA CÂNCER. O problema é que alguns cânceres podem ser parecidos com cistos. Se você tem um cisto renal simples, ele será benigno para o resto de sua vida. Se você tem um cisto complexo faz-se necessária uma melhor avaliação para sabermos se a imagem é mesmo de um cisto ou de um tumor com caraterísticas de cisto.

Sintomas do cisto renal

Os cistos simples praticamente não apresentam relevância clínica. Muito raramente o cisto é grande o suficiente para causar algum sintoma, como dor lombar. Hemorragias e infecções do cisto podem ocorrer, mas também são incomuns.
Muitos pacientes usam o achado do cisto em um dos rins para justificar alguma eventual dor lombar que sintam, mas o fato é que 99% dos cistos renais são pequenos e assintomáticos. Se você tem dor lombar, a não ser que seu cisto tenha vários centímetros de diâmetro (geralmente mais de 10cm), a causa mais provável da dor é um problema na coluna lombar e não o cisto renal.
Quando o cisto renal simples preocupa?
Se em pessoas acima de 50 anos o cisto simples é comum, o seu achado em pessoas muito jovens, principalmente se não for um cisto solitário, deve levantar suspeita de doença policística renal em fases iniciais (leia: RINS POLICÍSTICOS). Diferentemente dos cistos simples, a doença renal policística inicia-se em adultos jovens e se caracteriza pelo progressivo aparecimento de dezenas de cistos ao longo da vida. Esta é considerada uma doença e deve ser seguida de perto por um nefrologista, pois costuma, depois de décadas, levar à insuficiência renal crônica (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA | Sintomas e tratamento). Na doença dos rins policísticos, os cistos crescem descontroladamente, ocupando espaço que deveria ser do tecido renal normal, levando à destruição do rim ao longo dos anos.
Consideramos normal:
- Até os 30 anos – presença de no máximo 2 cistos em um rim, ou 1 cisto em cada rim
- Entre 30 e 60 anos – presença de no máximo 2 cistos em cada rim
- A partir dos 60 anos – presença de no máximo 4 cistos em cada rim
Se você tem mais cistos do que o estabelecido nos critérios acima, procure um nefrologista para investigar a possibilidade de ter rins policísticos.

Tratamento do cisto renal

Na maioria dos casos não há indicação para se tratar cistos renais. O seu aparecimento faz parte do processo natural de envelhecimento e não costumam causar nenhum sintoma ou complicação.
Nos casos em que o cisto é muito grande e causa dor, geralmente acima dos 5-10 cm, pode-se aspirá-lo ou retirá-lo por cirurgia. Do mesmo modo, se houver uma infecção do cisto que não responda ao tratamento com antibiótico, a remoção cirúrgica do mesmo pode ser indicada.
Cabe ressaltar, porém, que a necessidade de operar um cisto renal é algo muito pouco comum. O habitual é o paciente ter o cisto renal há anos e nem sequer suspeitar do fato.
Nomenclatura ao ultrassom
Nem sempre o radiologista que faz o ultrassom descreve um cisto simples como tal. Às vezes, há no laudo apenas a referência sobre um cisto. Quando não há descrição sobre o cisto, em 99% dos casos trata-se de apenas um cisto simples.
Para causar mais confusão na cabeça do paciente, o laudo do ultrassom costuma ainda trazer a localização anatômica do cisto, como, por exemplo, cisto cortical, nos casos de cistos localizados na região mas superficial dos rins, chamada de córtex renal, ou cisto parapiélicos, como nos casos de cistos localizados perto da pelve renal.
Não se preocupe com essa nomenclatura, ela é irrelevante para você. O importante é saber se o cisto é complexo ou simples.
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